O governo atual, liderado pelo presidente Lula, iniciou uma nova fase do pente-fino no Bolsa Família, com o objetivo de investigar a inclusão de beneficiários às vésperas das eleições de 2022. A iniciativa busca garantir a eficiência do programa e apurar possíveis crimes eleitorais cometidos pelo governo anterior. Confira abaixo os principais pontos da nova fase de investigações:
Nova fase de pente-fino no Bolsa Família
De acordo com o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, a equipe responsável pelo pente-fino está em contato com a Advocacia-geral da União para que as informações coletadas possam ajudar a apurar possíveis crimes eleitorais. O foco das investigações é a inclusão de beneficiários nos meses que antecederam a eleição, sem o devido controle.
Novos critérios de análise
Diferentemente da primeira fase do pente-fino, a pasta responsável irá abrir prazo para que os alvos da apuração possam dar explicações. Após a manifestação do beneficiário, será feito um bloqueio e só depois a decisão de cancelar ou não o benefício será tomada.
Inclusões no programa
Além de apurar as irregularidades, o governo atual busca incluir novas famílias no programa Bolsa Família, seguindo a meta de retirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU até 2026. Neste mês de março, praticamente 700 mil novos beneficiários foram incluídos no programa. O ministro projeta que pelo menos 300 mil pessoas serão autorizadas a receber o benefício em abril.
Maior segurança aos beneficiários
Segundo o ministro, os beneficiários não devem temer o pente-fino e a nova modelagem do programa dá maior segurança a quem busca renda no mercado de trabalho.
“Quem recebe o benefício e consegue um emprego formal ou um negócio, e alcança renda acima do requisito do Bolsa Família, deixa de receber a Bolsa, mas permanece no Cadastro Único e, caso perca o emprego ou caia a renda, volta para o Bolsa Família”, explicou Dias.
Conclusão
A nova fase do pente-fino no Bolsa Família visa garantir a eficiência do programa e apurar possíveis crimes eleitorais cometidos pelo governo anterior. A pasta responsável adotou novos critérios de análise e oferecerá maior segurança aos beneficiários durante o processo de apuração. Além disso, o governo atual busca incluir novas famílias no programa, de acordo com a meta de retirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU até 2026.